domingo, 11 de janeiro de 2015

Parabéns Belém pelos seus 399 anos de fundação.

Prestes a completar quatro séculos de sua fundação desde 12 de janeiro de 1616, a  Metrópole da Amazônia  "Belém do Pará" tem muitas histórias para contar e ainda muitas outras a serem narradas neste século XXI.   
 A Biblioteca Comunitária Antônio Tavernard sente muito orgulho de presentear nossa capital com seus serviços e atividades de incentivo a leitura para sua população. Está localizada no Distrito de Icoaraci que é considerando um dos mais belos points turísticos da cidade, com sua exuberante orla e seu belíssimo por do sol de verão amazônico. 
A capital do Pará, fundada pelos portugueses, ainda retrata na parte histórica da cidade um pouco da Belle Époque (fase áurea da borracha) com seus suntuosos casarões, igrejas, prédios e vielas na Cidade Velha. Desde sua fundação pelo português Francisco Caldeira Castelo Branco, passando por Antônio Lemos, Landi, Lopo de Castro e Lauro Sodré, contando com a contribuição intelectual de personalidades como do Maestro Carlos Gomes, Waldemar Henrique, Líbero Luxardo, Emílio Goeldi, Gaspar Vianna, entre outros nomes, a cidade cresceu e se consolidou como uma das mais importantes do país. 
Cantada em verso e prosa por seus artistas, poetas, escritores, músicos e cantores, como Fafá de Belém, Lucinha Bastos, Pinduca, Mestre Verequete, Nilson Chaves, Salomão Laredo, Bruno de Menezes, Antônio Tavernard, entre outros importantes nomes paraenses. 
Sua diversidade cultural e culinária imprescindível são marcas reconhecidas internacionalmente. Sua flora e fauna exuberante também contribuem com sua riqueza. 

Por tudo isso e por muito mais que a Biblioteca Tavernard vos felicita por esta data especial.

Parabéns BELÉM DO PARÁ pelos seus 399 anos de fundação, rumo aos 400 ANOS.

Fonte: Biblioteca Tavernard, 11.12.2015

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Biblioteca Tavernard: reflexão diante do ataque a Revista Charlie Hebdo

A Biblioteca Comunitária Antônio Tavernard, enquanto organismo vivo da sociedade da informação, solidariza ao povo francês pelo tenebroso ataque terrorista a Redação da Revista Charlie Hebdo ocorrido em Paris no dia 07 de janeiro de 2015 onde 12 pessoas foram mortas, entre eles celebres profissionais do cartuns e charges.

Texto para reflexão: 

O Manifesto da IFLA/UNESCO de 1994 sobre Bibliotecas Públicas é enfático ao afirmar:

"A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação."


"A biblioteca pública – porta de acesso local ao conhecimento – fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais."

O Manifesto ao destacar que "o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação" retrata que este deve ser o cenário para que o governo e a sociedade possam seguir em prol de justiça e desenvolvimento social.

Diante da tragédia em Paris, não só os profissionais do jornalismo, mas sim da informação, entre estes está o profissional bibliotecário, estão perplexos diante de tanta barbárie. O próprio juramento da profissão bibliotecária, assim como do jornalismo, regem para uma "visão liberal e humanista, fundamentando na liberdade de investigação científica e na dignidade da pessoa humana" e no "compromisso com a verdade e a informação, atuando dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo o direito à informação ao cidadão"  liberdade esta tão presente nos meios de comunicação e que foi quebrada por este ato violento e covarde.  
A Biblioteca Tavernard lamenta que em pleno século XXI acontecimentos como estes ainda são reais frente a liberdade de expressão e impressa legalmente reconhecidas por organismos governamentais e não governamentais em todo o mundo.



Fonte: Biblioteca Tavernard, 08.01.2015